Michael Forever

Michael The King Of Pop


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BLOG MICHAEL LOVE YOU


Aqui voce encontra tudo sobre Michael Jackson, noticias, vídeos, músicas, enfim tudo sobre o Rei do Pop.Conheça muita coisa sobre este cantor que mudou o cenário da música, ditou moda, inovou os video clips. Ele revolucionou a música e a importância dele é gigantesca. Ele será sempre uma referência.
Nós rimos, dançamos, nos apaixonamos por ele.
E sempre estivemos ao lado dele em todos os momentos, para todos os fãs de Michael Jackson eu dedico este Blog....
I LOVE YOU MORE



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O SORRISO DE MICHAEL JACKSON





























Nada como o sorriso de Michael para lembrar neste mês que ele aniversaria.






A IMPORTÂNCIA DE EARTH SONG


Estava ouvindo Earth Song e imaginando a grandeza desta música de autoria de Michael Jackson. Todos sabemos do amor que ele sempre teve pela natureza. Isso não é novidade, porém se vc parar para ouvir muitas de suas músicas e ver seus videoclips voce vai constatar que Michael falava de amor, crianças, natureza, ecologia, paz.
Uma de suas mais lindas canções que acho muito importante é Earth Song. Sei que tem Man In The Mirror, Heal The World, They Dont Care About's, Black Or White entre tantas outras belíssimas. Veja este clip e aprecie esta linda música que somente o Rei do Pop mesmo poderia compor. I Love Michael. Te amaremos sempre!

Earth Song
What about sunrise
What about rain
What about all the things
That you said we were to gain
What about killing fields
Is there a time
What about all the things
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we’ve shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


What have we’ve done to the world
Look what we’ve done
What about all the peace
That you pledge your only son
What about flowering fields
Is there a time
What about all the dreams
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don’t know where we are
Although I know we’ve drifted far


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can’t even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature’s worth
(ooo, ooo)
It’s our planet’s womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can’t we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can’t you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn
Tradução:
Canção da Terra
O que aconteceu com o nascer do sol?
O que aconteceu com a chuva?
O que aconteceu com todas as coisas,
Que você disse que iríamos ganhar?
O que aconteceu com os campos de extermínio?
Essa é a hora.
O que aconteceu com todas as coisas,
Que você disse que eram nossas?
Você já parou para pensar em
Todo o sangue derramado antes de nós?
Você já parou para pensar que
A Terra e os mares estão chorando?


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


O que fizemos para o mundo?
Olhe o que fizemos.
O que aconteceu com toda a paz?
Que você prometeu a seu único filho?
O que aconteceu com os campos floridos?
Essa é a hora.
O que aconteceu com todos os sonhos
Que você disse serem nossos?
Você já parou pra pensar,
Sobre todas as crianças mortas pela a guerra?
Você já parou para pensar que
A Terra e os mares estão chorando?


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh


O que aconteceu com o passado?
(O que aconteceu conosco?)
O que aconteceu com os mares?
(O que aconteceu conosco?)
O céu está caindo
(O que aconteceu conosco?)
Não consigo nem respirar
(O que aconteceu conosco?)
E a apatia?
(O que aconteceu conosco?)
Eu preciso de você.
(O que aconteceu conosco?)
E o valor da natureza?
(ooo, ooo)
É o ventre do nosso planeta.
(O que aconteceu conosco?)
E os animais?
(O que aconteceu conosco?)
Fizemos de reinados, poeira.
(O que aconteceu conosco?)
E os elefantes?
(O que aconteceu conosco?)
Perdemos a confiança deles?
(O que aconteceu conosco?)
E as baleias chorando?
(O que aconteceu conosco?)
Estamos destruindo os mares
(O que aconteceu conosco?)
E as florestas?
(ooo, ooo)
Queimadas, apesar dos apelos
(O que aconteceu conosco?)
E a terra prometida?
(O que aconteceu conosco?)
Dilacerada pela ganância
(O que aconteceu conosco?)
E o homem comum?
(O que aconteceu conosco?)
Não podemos libertá-lo?
(O que aconteceu conosco?)
E as crianças morrendo?
(O que aconteceu conosco?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(O que aconteceu conosco?)
O que fizemos de errado?
(ooo, ooo)
Alguém me fale o porquê
(O que aconteceu conosco?)
E os bebês?
(O que aconteceu conosco?)
E os dias?
(O que aconteceu conosco?)
E toda a alegria?
(O que aconteceu conosco?)
E o homem?
(O que aconteceu conosco?)
O homem chorando?
(O que aconteceu conosco?)
E Abraão?
(O que aconteceu conosco?)
E a morte de novo?
(ooo, ooo)
A gente se importa?

ELE DANÇAVA NO RITMO



Katherine conta histórias do quando Michael era Bebê
.
- Quando eu descobrí que ele tinha talento ?
.
O site TMZ teve acesso a um segundo vídeo em que Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, dá uma entrevista sobre o filho. Desta vez, a matriarca dos Jackson conta uma história curiosa, sobre quando descobriu que Michael tinha talento.

"Tínhamos uma máquina de lavar velha que fazia um barulhinho ritmado (imita o barulho). Vi Michael no chão, de fraldas, segurando a mamadeira e dançando ao som da máquina em perfeito - perfeito - timing", conta ela. "Essa lembrança me faz sorrir", completa, amorosa.

No primeiro dessa série de vídeos publicados pelo site de celebridades, a mãe do astro fala da proximidade do primeiro aniversário de morte dele, o que aconteceu no dia 25 de junho. E confessa: "Não estou muito bem". Aparentemente, eles são trechos de um documentário maior sobre o cantor, ainda inédito.
Fonte - VEJA Online

MICHAEL JACKSON NO GLEE?





Para uma nova geração de fãs:
.
Capítulos especiais da série GLEE com MJ
Tem havido muita discussão na mídia sobre um possível episódio de Glee que apresentaria músicas de Michael Jackson. Isso é algo que os membros do elenco acham que seria fantástico, assim como os fãs da série e, claro o MJfãs ao redor do mundo. Em uma nova entrevista Chord Overstreet revela seus pensamentos sobre o que abrange interpretar MJ:
"Eu adoraria cantar Michael Jackson. Eu quero fazer pelo menos uma canção dele e gosto muito de 'Beat It."

Claro que executar uma canção icónica como "Beat It" ou qualquer outra canção de Michael Jackson, é uma responsabilidade enorme, e o elenco sabe disso. Mas o certo é dizer que novas gerações têm sido influenciadas e até mesmo cresceram ouvindo a música de Michael Jackson, e se um episódio de Glee fizer uma homenagem à estrela, uma nova geração de fãs certamente irá nascer.
Fonte - Examiner ( USA )

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cidade natal de Michael Jackson planeja comemorar seu aniversário



Cidade natal de Michael Jackson Gary está planejando outro tributo ao "Rei do Pop", apenas dois meses depois de marcar o aniversário de um ano de sua morte.

Uma nota de imprensa emitida pela Câmara Municipal, diz que um tributo será realizado fora de casa de infância de Jackson, em Gary, no sábado, um dia antes do que teria sido seu aniversário 52.

Gary Mayor Rudy Clay disse que a cidade está honrando a memória de Jackson como uma grande pessoa e como o maior artista do mundo. A família mudou-se para fora da cidade depois do Jackson 5 que atingiu sucesso em 1969.

Os organizadores dizem que o evento de sábado vai incluir artistas locais e um imitador de Michael Jackson.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

JUSTIÇA PARA MICHAEL



AUDIÊNCIA é marcada para 04 de janeiro


O Tribunal Superior do condado de Los Angeles marcou nesta segunda-feira , 23 de agosto - para o dia 4 de janeiro o início da audiência preliminar sobre o caso da morte de Michael Jackson, no qual seu médico, Conrad Murray, está acusado.

O processo deve se estender durante algumas semanas, tempo no qual o juiz Michael Pastor decidirá se é procedente a realização de um julgamento para esclarecer a responsabilidade de Murray na morte do "rei do pop".

O médico compareceu hoje novamente ao tribunal, onde também estiveram alguns membros da família Jackson, como a mãe e o pai do cantor, Katherine e Joe.

Durante a audiência preliminar, a Promotoria vai expor as evidências que aprovaram a acusação de homicídio culposo contra Murray, que se declarou inocente.

O início deste processo estava previsto para outubro. Entretanto, o juiz decidiu adiar a audiência para janeiro com o objetivo de dar as parte mais tempo para preparar seus argumentos.

Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009 devido a uma intoxicação aguda de anestésicos que o artista tomava sob supervisão de Murray para combater a insônia
.

THIS IS IT




Programação especial de aniversário

SESSÃO DUPLA na TNT

Para comemorar o aniversário de Michael Jackson em grande estilo, o canal a cabo TNT vai fazer uma sessão dupla de THIS is IT no sábado e o domingo. Programe-se:

Sábado 28 de agosto - às 17h00

Domingo 29 de agosto - às 19h30
Fonte: MJ Planet

domingo, 22 de agosto de 2010

Tabloide americano revela: Lisa Marie Presley ainda está ligada a Michael Jackson ...








Uma entrevista com Lisa q era pra ser gravada a dois se tornou bagunça nos Estados Unidos Lisa contou tudo para um entrevistador homo sexual onde o próprio falou q a entrevista era somente pra ele por ser fã dela.Daí veio a pergunta:E o Michael Jackson?
Lisa:Chorou,se descontrolou e soltou tudo q lhe veio em mente.Lisa:Michael,Michael porq esse nome me persegue,porq?
Pra q falar dele anda responde pra q?Eu ñ quero falar dele ñ gosto de falar dele!
Há tá bom se ñ tem resposta pra minha pergunta eu tenho pra sua quer saber meu amor pelo Michael ñ morreu apenas adormeceu e ñ quer acordar mais sabe eu ñ canso de assistir nosso clip,nossa música e logo me dá uma angustia um vazio,sei q ele nem liga pra saber se estou viva ou morta.Eu vivi pra ele o tempo todo pensava nele meu Deus o q fiz, o q fiz?

Ele era um pouco ausênte,mais quando estava ao meu lado me fazia a mulher mais feliz do mundo eu lembro q uma vez me deitei no colo dele e disse: Michael como eu te quero vc é a pessoa mais importante pra mim, ele sorriu me deu um abraço me puxando para cima e depois me deu um beijo na boca, meu coração disparou ele me fazia sentir q era a primeira vez q nós estavamos ficando sabe um tocando no outro pela primeira vez essa sensação eu nunk senti com outro homem nunk mesmo.
Ele me dava tanto carinho,ele me levava a loucura sabe o tipo de homem q é sensivel e inocente mais q na cama leva uma mulher a loucura ele era assim só eu sei o q estou dizendo quem olha pra ele nem imagina o quanto ele é divertido,legal e carinhoso,mais q quando quer fazer alguma coisa chega faz e pronto,foi isso q me magoou muito.Com eu sofro quando me lembro q estive do lado de um dos homens mais desejados do mundo e agora me encontro sem ele do nada.Porq o Michael nem me liga,pórq ele me esqceu?Ele nem me olha porq?Sei lá se vou sentir uma coisa assim de novo,porq com meu namorado,marido ou enrrolada sei lá o q posso chamar isso gosto dele mais ele ñ é o Michael Jackson pronto falei!!!!!!!

É gente isso aconteceu no dia 04-07,Lisa pensou q estava falando pra um amigo desabafando,mais ele gravou e soltou tudo pra mídia agora como está Lisa e seu namorado ou marido nem ela mesma soube explicar, prova q ela o ama ainda...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MICHAEL JACKSON UM NEGRO CONSCIENTE (CAP 3)






















Foto: Michael sendo coroado Rei de uma tribo africana em 1992.




A história da ligação de Michael Jackson com o continente africano é maior e mais intensa do que muitas pessoas imaginam. Ela não se resume ao sangue africano que lhe corria nas veias desde o momento em que nasceu até o momento em que deixou este planeta. Essa ligação ia além do físico e atingia o lado emocional através do fator identificação. A primeira vez que Michael pisou na África foi em 1974. Michael era um adolescente e esteve com seus irmãos em Dakah, Senegal. Ele ficou fascinado por aquele lugar, a afinidade foi imediata. Veja o que Michael disse a esse respeito numa entrevista que concedeu na época:

“Quando descemos do avião na África, fomos cumprimentados por uma longa fila de bailarinos africanos. Os seus tambores e os sons encheram o ar do ritmo. Eu fiquei maluco, eu gritava: ‘Muito bem! Eles têm ritmo... É isso! É de onde venho. A origem’."

Desde então um laço muito forte se formou e uma das metas de vida de Michael passou a ser ajudar aquele continente do qual mais do que nunca, ele se sentia filho.

Em janeiro de 1985, Michael foi chamado para participar do projeto USA For África, criado com o objetivo de arrecadar fundos para aliviar a miséria em várias países africanos (como a Etiópia) enviando alimentos, remédios e outros benefícios necessários; projeto comandado por Harry Belafonte. Ele não pensou duas vezes: a resposta foi “sim”. E ele garantiu que não apenas participaria como também ajudaria a compor uma canção-tema da campanha.

E assim foi feito: Michael Jackson, em parceria com Lionel Richie compuseram a belíssima “We are the world”. De acordo com o que a irmã de Michael, LaToya, contou ao biógrafo J. Randy Taraborrelli, Lionel na verdade compôs apenas algumas partes da melodia e 99% da letra foi escrita por Michael, mas ele nunca fez questão de dizer isso.

No dia da gravação, no estúdio onde se reuniram os maiores e mais prestigiados artistas da música daquela época, Michael, timidamente se dirigiu a eles para falar sobre a música que juntos iam gravar: “É uma canção de amor para inspirar preocupação por um lugar distante, mas perto de casa”.
Essa frase mostra mais uma vez como Michael se sentia em relação à África.

Com Michael (que já era o maior astro do mundo) à frente, a campanha foi um sucesso total e arrecadou muito dinheiro pra ajudar as vítimas da fome nos países africanos.

Em 1992, quando chegou à África durante a turnê do álbum Dangerous, Michael foi recebido pelos seus fãs africanos no aeroporto com uma faixa que dizia: “Welcome home” (bem vindo ao lar).

Mas ele também queria conhecer suas origens e visitou a tribo Anyi, na Costa do Marfim. Os chefes da tribo consultaram os astros e descobriram que Michael era descendente dos antigos líderes da tribo, seus reis. Ele então, resolveu consultar a “arquitetura de seu DNA” e teve a confirmação que buscava: ele realmente pertencia à dinastia daquela tribo.

Michael foi coroado como um Rei daquela tribo, e ganhou um nome: Príncipe Michael Amalaman Anohin.

Quando Michael faleceu, os chefes da tribo queriam levar seu corpo para a África pra realizaram seu funeral de acordo com suas tradições. Com o pedido obviamente negado, eles velaram seu espírito em uma cerimônia realizada em um campo de futebol.

Eles acreditavam que Michael um dia iria governá-los. Segundo Emmanuel Kassy Kofi, membro da tribo, Michael os protegeu por 17 anos, desde sua coroação.

Aqui está um trecho da entrevista que Michael concedeu à Revista Ebony, na época em que o evento ocorreu, em 1992:

EBONY/JET: Você tem algum sentimento especial a respeito deste seu retorno ao continente da África?

MICHAEL: Para mim é como "o berço da civilização." É o primeiro lugar onde a sociedade existiu. Ele (o continente) viu muito amor. Acho que há essa conexão porque ele é a raiz de todo o ritmo. Tudo. It’s home. (obs: fica difícil traduzir isso ao pé da letra, mas acho que dá pra perceber que Michael está chamando a África de “lar”).

EBONY/JET: Você visitou a África em 1974. Você pode comparar e contrastar as duas visitas?

MICHAEL: Sou mais consciente das coisas desta vez: a pessoas e como eles vivem e o seu governo. Mas para mim, sou mais consciente dos ritmos, a música, as pessoas. Isso é o que eu tenho percebido mais do que qualquer coisa. Os ritmos são incríveis. Você pode falar especialmente da maneira como as crianças se movem. Até mesmo os bebês pequenos, quando eles ouvem os tambores, eles começam a se mexer. O ritmo, o modo como ele afeta suas almas e eles começam a se mexer. É a mesma coisa que os negros têm na América.

EBONY/JET: Como se sente sendo um verdadeiro rei?

MICHAEL: Eu tento nunca pensar muito nisso porque não quero que isso suba à minha cabeça. Mas é uma grande honra.

Ter “sangue real” não é pra qualquer um. E Michael, mesmo sabendo disso, não perdeu a humildade.

Em 1997, Michael esteve na África do Sul pra realizar um show da turnê HIStory onde se apresentou para 47 mil pessoas no estádio de Joanesburgo. Depois ele foi a uma cerimônia onde se tornou membro honorário da tribo africana Bafokeng Ka Bakwena (Povo do Crocodilo). Essa é uma das tribos mais ricas do país porque eles possuem a segunda maior reserva de platina do mundo. Michael, de braço dado com Lisa Presley (de quem já estava divorciado!) desfilou em meio aos nativos, cumprimentado a todos, sorridente. Seus pais Katherine e Joseph, que estavam lá com Michael, também receberam certificados de “cidadania”.

Em 2002, Michael novamente visitou a África e foi recebido e festejado pelos nativos como um verdadeiro rei.

Michael esteve na África outras vezes e sempre apoiou as questões ligadas à raça negra e sua cultura. Sempre esteve ao lado de personalidades como Nelson Mandela (veja a foto abaixo).







A forte ligação de Michael com a África também pode ser percebida no seu trabalho. Vou citar alguns:

No álbum “Thriller” de 1982, ouvimos no final da música “Wanna be startin’ somethin’” um coro cantando “ma ma se ma ma sa ma ma coo sa”, uma canção que foi primeiramente usada pelo saxofonista camaronês Manu Dibango, que invadiu o mercado americano em 1973 com a música “Sou Makossa”. Esta canção de Manu, foi um grande sucesso nos continentes africano, europeu e americano.

No álbum “Bad” de 1987 temos a música Liberian Girl, que significa “Garota Liberiana” (liberiano é o mesmo que natural da Libéria, país africano). A música é bela, delicada e Michael a ofereceu à Elizabeth Taylor, assim como em seu clipe reuniu diversos amigos a quem queria homenagear.

Mas a inspiração veio de novo, da África. A introdução da música é uma frase em um idioma africano (provavelmente liberiano), onde uma voz de mulher recita: “Naku penda piya, Naku taka piya, Mpenziwe”, que significa: “Eu amo você também, eu quero você também, meu amor”.

No filme “Moonwalker”, de 1988 vemos no final, um grupo de cantores negros cantando uma música em algum dialeto africano enquanto dançam uma coreografia bem típica de seu continente.

No clipe de “Black or White”, Michael aparece dançando com todos os grupos raciais, inclusive com uma tribo Africana.

Nos clipes de Michael sempre vemos artistas negros, inclusive africanos como a modelo Ímã por exemplo. Por falar nisso as musas de Michael são na maioria de seus clipes, negras, como em “Thriller”, “Smooth Criminal”, “Remember the time” (Ímã), “In the Closet” (Naomi Campbell), “Blood on the dance floor” e “You rock my world”. Isso sem falar em “The way you make me feel”, em que a musa é mestiça.

Numa entrevista que deu à Diane Sawyer em 1995, juntamente com sua esposa na época, Lisa Marie Presley, Michael disse que tinha vontade de se mudar pra algum outro país, como a África do Sul.

Michael também foi um dos artistas (senão o artista) que mais contribuíram financeiramente com o combate à fome e à miséria na África, e também com diversos movimentos negros (por exemplo: em 1984 doou todo o seu dinheiro recebido com a “Turnê da Vitória” pra três instituições de caridade, dentre elas o Fundo Universitário para os Negros).

Enfim... como se pode ver, Michael Jackson jamais negou seu sangue, sua raça, sua origem. Pelo contrário: sempre se orgulhou de ser negro, de descender de africanos e de toda a cultura e história da raça negra.

Michael foi um negro consciente, durante toda a sua vida. Consciente de sua etnia, de suas raízes, de seu papel na sociedade e no mundo. A pessoa que disser que ele não tinha a chamada “consciência negra”, ou está mentindo ou então é muito mal informada a respeito desse mito da música mundial.

Ele conseguiu romper as barreiras raciais e fez o mundo conhecer, respeitar e se importar com o continente que ele chamava de “lar” e que considerava como “o berço da civilização” – a ÁFRICA.

MICHAEL UM NEGRO CONSCIENTE (CAP. 2)






Foto: Michael posando para a revista Ebony (dirigida à comunidade negra), em 2007. Ele saiu na capa dessa revista várias vezes. Esta aqui foi uma seção de fotos pra uma edição comemorativa dos 25 anos do álbum mais vendido da história: "Thriller". Quando criança Michael era um menino travesso, contente, extrovertido... Pelo menos no palco e nas brincadeiras com os irmãos. Tirando o medão que sentia do pai (enérgico demais) e o fato de ter que trabalhar desde os cinco aninhos de idade, ele era uma criança normal. Nasceu e cresceu em Gary, em um bairro de negros. Usava penteado afro assim como seu pai e irmãos, ouvia música negra e seu maior ídolo era James Brown. Michael era como todo menino de sua raça.

Em nenhum momento, em nenhuma fase de sua vida (nem depois de adulto ou na difícil adolescência quando teve vergonha de sair de casa por causa das muitas espinhas que brotaram em seu rosto), EM NENHUM MOMENTO ele demonstrou ter algo contra a raça negra, ou preferir ter nascido branco. Se mostrou chateado com sua aparência como acontece com quase todo mundo. A gente sempre tem algo de que não gosta e que se pudesse, mudaria. Com Michael não foi diferente. Ele não gostava de seu nariz, que o fazia parecer com seu pai. Mas repito, ele nunca teve problemas com a sua origem, com a sua raça. Pelo contrário: tudo nele tinha ligação direta e fortíssima com a raça e a cultura negras.

Mas essa identificação com a cultura de sua raça, não o impedia de admirar o talento que independe da cor: além de James Brown, eram ídolos de Michael: Summy Davis Jr, Fred Astaire, Gene Kelly, Charlie Chaplin, Diana Ross, Elizabeth Taylor, entre outros negros e brancos, homens e mulheres, cantores, dançarinos e atores... Eles lhe serviam de inspiração.

Até hoje tem gente que diz: “Michael Jackson nunca falava sobre raça, sobre racismo, sobre ser negro”. Ledo engano. Ele falava sim! Sempre falou, naturalmente. As pessoas que acreditaram na história dele querer ficar branco, acham que este assunto era um tabu pra ele e que ele o evitava. Não é verdade.

Já na infância, Michael conheceu a história de seu ídolo Sammy Davis Jr. (contada a ele e seus irmãos por seu pai, Joseph), que fazendo um parêntese aqui, vou contar agora: Em 1945 Sammy e sua família foram contratados pra se apresentarem em um prestigiado hotel de Las Vegas. Mas eles poderiam apenas SE APRESENTAR lá, e não ficar hospedados junto com os brancos. Aquele (e outros) hotéis não hospedavam negros. Assim, eles tiveram que ficar hospedados em uma pensão pra negros, onde funcionários do hotel ficavam. Os negros também não podiam freqüentar cassinos nem casas de shows! Não podiam misturar-se socialmente com os brancos.

Mas... com paciência, persistência e muito talento (e uma força do amigo Frank Sinatra), Sammy conseguiu, depois de anos, romper essa barreira. Graças ao seu sucesso e influência, Sammy derrubou a segregação racial que existia naquela cidade e as coisas começaram a mudar. Os negros passaram a ter direito de se hospedar nos hotéis “de brancos” e também participar da vida social onde e como bem quisessem. A partir daí, mais e mais negros foram contratados pra se apresentarem em Las Vegas.

Quando Sammy faleceu, em maio de 1990, todas as luzes da avenida principal de Las Vegas foram apagadas por dez minutos em homenagem a ele. Já adulto, Michael contou sobre esse episódio e disse que quando os Jackson Five foram contratados pra se apresentarem em Las Vegas pela primeira vez, embora seus irmãos não estivesse muito animados em ficar “num hotél cheio de brancos”, ele ficou empolgado com a idéia. Palavras de Michael sobre este assunto:

“Mas eu queria tocar em Las Vegas. Para mim, aquilo fazia parte da tradição do show business. Naquela reunião, o pai nos disse duas coisas: primeiro, que estava tentando mostrar para todo mundo que éramos tão bons quanto The Osmonds; depois, nos contou o que tinha acontecido com Sammy Davis, o que ele tinha passado para que gente como nós pudéssemos tocar em Las Vegas. Mais que qualquer coisa, eu queria fazer parte dessa grande tradição. Para mim era importante. Era um passo gigantesco.” (Nota do blog: The Osmonds eram um grupo de irmãos cantores, brancos).

Os Jackson Five se apresentaram em Las Vegas e foram um imenso sucesso.

Em 1990, no Tributo a Sammy Davis Jr. (com a presença do próprio, que faleceria poucos dias depois), Michael cantou uma música que compôs em homenagem a Sammy, chamada “You were there”. Já postei este vídeo aqui no blog e agora, vou postar a letra e a tradução. Pra quem não sabe, a letra fala exatamente desse episódio que narrei acima, da luta de Sammy pra que os negros tivessem os mesmos direitos dos brancos em Las Vegas. E Michael agradece por ele ter aberto esta porta aos cantores negros das gerações seguintes, como ele próprio.

Praqueles que dizem que o Michael não assumia sua negritude, reparem que ele, nessa música fala claramente como negro, se assume como negro (como aliás, sempre fez):

YOU WERE THERE
(Michael Jackson)

Letra:

You were there, before we came.
You took the hurt, you took the shame.
They built the walls to block your way.
You beat them down.
You won the day.
It wasn't right, it wasn't fair.
You taught them all.
You made them care.
Yes, you were there, and thanks to you,
There's now a door we all walk through.
And we are here, for all to see,
To be the best that we can be.
Yes, I am here...
Because you were there. Tradução: Você esteve lá, antes de nós chegarmos.
Você enfrentou a ferida, você enfrentou a vergonha.
Eles construíram paredes pra bloquear seu caminho.
Você as derrubou.
Você ganhou o dia.
Não era certo, não era justo.
Você ensinou a todos eles.
Você fez eles se importarem.
Sim, você esteve lá e graças a você,
Agora há uma porta pela qual todos nós entramos.
E nós estamos aqui pra todos verem,
Pra sermos o melhor que pudermos ser.
Sim, eu estou aqui...
Porque você esteve lá.

(Que lindo isso! Uma clara demonstração de gratidão e reconhecimento por parte do Michael, o grande Michael Jackson – que antes de tudo era humilde, sincero e grato.)

Michael sempre soube da existência do racismo. Sempre o vivenciou (embora em proporção muito menor que Sammy e outros de sua época), e sempre se posicionou CONTRA ele. Contra qualquer tipo de racismo.

Quando jovem, Michael andou saindo com Caroline Kennedy. Ele quis beijá-la. Mas ela não deixou dizendo que sua mãe (Jackeline – a quem Michael tanto admirava e deseja conhecer) ficaria muito brava se soubesse que ela havia beijado um rapaz negro. Claro que isso deixou Michael triste. Ele até chorou por isso. Mas não desistiu de conhecer Jackeline Onassis. O fato dela ser supostamente racista não o fez perder a admiração que tinha por ela. Um dia, ele a conheceu. E quando já tinha alguma intimidade com ela, contou sobre o episódio acontecido com sua filha Caroline. Jackeline ficou muito brava com a filha e respondeu que jamais diria algo assim. Enfim... Michael descobriu então, que a racista era a filha e não a mãe.

Entre as várias amizades de Michael, estava Jane Fonda. Uma vez, perguntado sobre o que ele conversava com ela, Michael respondeu: “Política, filósofos, RACISMO, o Vietnã, atuações, todos os tipos de assuntos”.

Sammy Davis abrira mesmo muitas portas. Mas havia outras por abrir e isso coube a Michael Jackson. Sair na capa de “revistas de brancos” era algo impossível. Na “Rolling Stone” então... nem se fala! Mas... Michael saiu na capa dessa revista. Demorou, mas saiu. E saiu em capas de TODAS as revistas famosas do mundo inteiro.

Outra porta a ser aberta era a da MTV. Em 1983 a popularidade de Michael era tão imensa que mais cedo ou mais tarde a emissora iria se render ao seu talento. E ele acabou mesmo arrombando as portas da MTV.

Naquela época, tudo que era feito por negros e que chegava à MTV, era posto de lado, classificado como “não-rock”. Os pesquisadores da MTV decretaram que músicas de negros não eram bem aceitas por brancos, nem mesmo por brancos que viviam em subúrbios. Quando o clipe de “Billie Jean” chegou lá, enviado pela gravadora CBS, eles a rejeitaram prontamente. Então a CBS ameaçou retirar todos os outros clipes de seus artistas de lá, caso eles não tocassem “Beat it”. Resultado: com relutância colocaram “Billie Jean” em sua programação da tarde, em meados de março.

Depois, foi a vez de "Beat it". O sucesso de Michael era tanto que ele elevou os índices de audiência da MTV. A partir daí todos os seus clipes eram exibidos lá. A MTV pagou caro pra exibir o clipe de "Thriller" em primeira mão. Daí pra frente, outros artistas negros tiveram seus clipes apresentados na emissora. Graças ao Michael com sua genialidade e sucesso!

Em meados daquele mesmo ano de 83, Michael não estava satisfeito com seus empresários, exceto seu advogado e “faz-tudo” John Branca, em quem ele confiava plenamente. (Nota do blog: Hoje John Branca é um dos gestores dos bens de Michael, nomeado por ele em testamento).

Os empresários Ron Weisner e Freddy DeMann, brancos, haviam sido contratados por Joseph Jackson pra cuidar da carreira de seus filhos e Michael ainda estava ligado a eles e ao pai, profissionalmente. Isso o aborrecia. Mesmo porque, além de querer se desligar do pai como empresário, também estava insatisfeito com o trabalho de Ron e Freddy. Motivo: eles só falavam besteira como por exemplo achar que o disco “Thriller” venderia apenas dois milhões de cópias (Quincy Jones também concordava com isso – nessa época a relação dele com Michael também já havia desandado), querer que Michael se vestisse de Robin Hood e usasse arco e fechas no clipe de “Beat it”, além de aconselhá-lo a não participar do show “Motown 25” (em que Michael fez o passo “moonwalk” pela primeira vez ao som de “Billie Jean”).

Nesse meio tempo, Joe Jackson, também insatisfeito com os dois empresários (mas por outro motivo: Joe achava que eles estavam dando muito mais atenção à carreira-solo de Michael do que ao grupo formado por todos os seus filhos) andou dando declarações de teor racista como dizer que chegou “ao ponto de pensar que precisaria da ajuda de brancos pra lidar com a estrutura corporativa da CBS”. Freddy, um dos empresários rebateu dizendo não achar “que ele tenha um bom relacionamento com qualquer pessoa cuja pele não seja negra”.

Esse bate-boca através da imprensa foi a gota d’água pro Michael. Ele mandou John Branca demitir os dois empresários (Ron e Freddy). Mas pra não correr o risco das pessoas acharem que ele tinha as mesmas idéias racistas de seu pai, Michael, que não gostava de dar entrevistas desde alguns anos atrás (e ele tinha lá seus motivos - que outra oportuniade comentarei aqui), resolveu dar uma declaração à imprensa.
Aqui estão as palavras de Michael sobre as declarações de seu pai, que mostram claramente sua opinião a respeito de racismo e preconceito religioso:

“Não sei o que o levaria a falar algo assim. Fico de estômago embrulhado quando ouço que ele diz essa espécie de coisas. Não sei de onde ele tira essas idéias. Quanto a mim, sou daltônico. Não contrato pela cor. Contrato pela competência. A pessoa pode ser de qualquer raça ou credo, desde que eu obtenha o melhor serviço. Racismo não é o meu lema.” O próximo passo de Michael seria desligar de vez o pai de seus negócios (o que seria bem mais difícil do que ele imaginava).

No ano seguinte, Michael foi acusado de racismo porém ao contrário: não contra os brancos, mas contra os negros. Don King (também negro) ficou com raiva porque Michael, após a turnê da Vitória, declarou que não faria mais turnês com os irmãos (e ele tinha muitos motivos pra isso). Don King, que era um exibicionista de carteirinha disse ao Michael que deixar os irmãos significava não gostar de ser negro. Disse que Michael tinha que cantar com os irmãos e que mesmo seguindo carreira-solo e fazendo passos de dança maravilhosos, ele continuaria sendo um megastar negro. “Michael tem que sacar que ele é um negão” disse o promotor.

Interessante esse Don King... Então porque Michael era “negão” tinha que ficar preso eternamente ao pai e aos irmãos (profissionalmente falando)? Teria que carregar nas costas a família em toda turnê que realizasse pra divulgar SEUS discos de sucesso??? A verdade é que Michael SEMPRE foi muito generoso com toda a família. Às vezes fazia até o que não queria, ou não devia, só pra agradar a mãe e ajudar os irmãos. E isso sempre acontecia... E geralmente Michael se ferrava por causa de atitudes dos outros!

Na verdade, Michael nunca foi racista contra os brancos. Não seguiu a cartilha de seu pai. E se não era racista em relação à “outra raça”, seria muito menos em relação à sua própria raça. Naquela frase que citei acima, dita por ele em 83, fica clara sua posição quanto a isso: “Racismo não é o meu lema”. NUNCA FOI.

E é isso mesmo que ele fala na letra de “Black or white”, de 1991:
“Se você quer ser minha garota não importa se você é preta ou branca,
Se você quer ser meu amigo não importa se você é preto ou branco...”
Isso reflete o pensamento e a atitude que o Michael sempre teve quanto à questão racial. Ele SEMPRE pensou (e agiu) assim. Era “daltônico” como ele mesmo disse. Não distinguia as pessoas pela cor.

E “Black or white” é uma canção anti-racial. Mas alguns desavisados que não conhecem a história de Michael, dizem: “Quem é ele pra pregar igualdade entre as raças se ele quis ficar branco?”.

Só digo: SE INFORMEM ANTES DE VOMITAR ASNEIRAS.

Durante toda sua carreira, Michael deixou claro duas coisas quanto a isso:

Uma é que ele era totalmente contra o racismo (de qualquer tipo).
E a outra é que ele valorizava muito a raça negra, inclusive (e acredito que principalmente) por pertencer a ela.

Na introdução deste texto, postada aqui anteontem, eu comentei que Don King (promotor da turnê da Vitória) dissera que o fato de Michael ser negro o impedia de obter o reconhecimento merecido por parte do público branco.

Pois bem: em vez de se afastar da cultura negra pra agradar mais aos brancos o que Michael fez? Colocou-a com ainda mais força em seu trabalho.

Michael propagou não só a música negra fazendo-a invadir as rádios “de brancos” e a MTV como também popularizou mundialmente o “break” (dança negra de rua) que antes só era conhecida em guetos e restrita à comunidade negra.

No clipe de “Bad”, ele mostra a realidade desses guetos, tanto o lado da amizade quanto o da violência. O clipe fala da dificuldade que um jovem negro morador de subúrbio encontra ao querer estudar em uma boa escola e ter um futuro melhor, e o preconceito que sofre por parte de seus amigos do gueto quando eles percebem que ele não quer mais ter certo tipo de atitude que tinha antes (como roubar). Isso foi um fato real e o garoto foi morto pelos seus “amigos” do gueto por não querer mais fazer parte da gangue. No clipe porém, acontece um final feliz e os amigos selam a paz entre eles, ficando tudo bem. (Eu postei este clipe aqui no blog, na íntegra).

O disco todo está impregnado de cultura negra. Mas as pessoas deviam achar estranho que, enquanto Michael mergulhava cada vez mais fundo em suas origens, a cor de sua pele parecia cada vez mais clara e seu nariz mais afilado.

Mas...

Por que ele iria querer ficar branco se chegou ao topo, rompendo todas as barreiras quando tinha a pele escura?

Por que ele causaria tamanha dor à sua mãe, que ele tanto amava e de quem se orgulhava, renegando a raça dela? E ela, assim como toda a família, aceitaria esse insulto?

Se ele quisesse mesmo “deixar de ser negro” ele continuaria tão fortemente ligado à cultura dessa raça, tratando de fazê-la se expandir e ser respeitada em todo o mundo?

Em 1989 ele recebeu uma homenagem numa escola em que estudou quando criança, para alunos negros. Ele foi lá pessoalmente e ficou todo feliz e emocionado com a homenagem. Eu vi isso, no Jornal Nacional (Globo).

Se não quisesse mais ser negro, ele estaria ali pra ser lembrado da origem que ele estaria tentando apagar ou esquecer? Ele teria ido lá pra ser apresentando como negro diante da imprensa de todo o mundo?

É CLARO QUE NÃO.

A explicação pro fato de sua pele estar mais clara certamente apareceria mais cedo ou mais tarde. Mas a verdade que estava diante dos olhos de todo mundo (e muita gente, influenciada pela boataria e a mentirada dos tablóides se recusava a enxergar) era essa:

Michael Jackson NÃO estava querendo deixar de ser negro.

Ele NÃO estava renegando sua raça ou sua família.

Ele NÃO estava querendo ou fingindo ser de raça branca.

Ele NÃO estava dando as costas ao seu passado pra virar outra pessoa (se fosse assim mudaria primeiro de nome!).

Ele NÃO estava se afastando da cultura negra.

O motivo de seu nariz estar afilado NÃO era porque ele quisesse se livrar de vínculos com a raça negra.

E ele NÃO tinha nada contra os negros, MUITO PELO CONTRÁRIO.

Era isso que dava pra concluir. Pelo menos aquelas pessoas que ousaram pensar com suas próprias cabeças – após se informar bem e observar os fatos e a situação com imparcialidade – com certeza concluíram isso.

Acredito que a maioria do público, a grande maioria dos leais fãs de Michael enxergaram a verdade mesmo sem conhecer ao certo o que estava por trás daquele “branqueamento” dele. A maior parte da comunidade negra também jamais o abandonou.

Prova disso é o sucesso indiscutível que ele continuou fazendo. As vendas do disco “Bad” dispararam e ele conseguiu uma façanha inédita (que nem ele mesmo tinha conseguido antes): colocar CINCO músicas do mesmo disco em primeiro lugar nas paradas: “Bad”, “I just can’t stop loving you”, “Dirty Diana”, “Man in the mirror” e “The way you make me feel”.

Além disso sua turnê mundial bateu todos os recordes de público (e só ele próprio viria, no futuro, a superar esse recorde), levando à loucura e à histeria pessoas de todas as raças, de ambos os sexos, e de várias idades, culturas e credos pelo mundo afora .

Mas os críticos e a imprensa foram implacáveis com ele, não só por sua pele mais clara (nessa época ele estava digamos... “castanho”) mas por suas “bizarrices” (que na verdade tinham sido plantadas e eram mentiras).

Muita gente, principalmente aqueles que nunca tinham sido fãs de Michael, não o perdoavam e o criticavam duramente. Haviam negros que se sentiam traídos, desprezados e ofendidos. Mas isso porque não conseguiam penetrar o véu da aparência, da superfície, da pele. Por dentro, Michael estava cada vez mais negro.

Existe auto-racismo?

SIM. Eu mesma conheço alguns casos e vou citar um:

Dois sobrinhos de uma amiga da minha família, que agora já estão adultos, eram (e de certa forma ainda são) profundamente infelizes porque a sua mãe é negra. Eles amam a mãe, mas não a raça dela. O pai dos rapazes também não é branco. Pelo cabelo bem crespo, tudo indica que seja mulato. A pele dele é morena, mais ou menos como a de Michael Jackson no clipe de “Bad”. Naturalmente, os meninos nasceram mulatos (um é mais claro que o outro) e de cabelo “duro”. Eles odeiam ser chamados de mulatos, e mais ainda de negros. Eles corrigem: “Sou só moreno-claro!”. Quando alguém diz que se parecem com a mãe, eles ficam zangados e quando crianças, choravam e gritavam ao ouvir isso. E o pior: sempre evitaram sair com a mãe e têm vergonha dela. Se casaram cedo, com duas brancas – uma delas tem olhos azuis – e preferem freqüentar a família delas do que a deles próprios.

ISSO NUNCA ACONTECEU COM MICHAEL JACKSON.

Aliás, com ele a história era oposta: ele sempre se orgulhou da mãe, negra, muito mais do que do pai, que é mulato de olhos claros. E dizia com orgulho que era negro.

O lançamento de “Black or White” deixou claro pra todo o mundo que Michael era contra o racismo. Este vídeo, um dos melhores (senão o melhor) feitos por ele, une pessoas de TODAS as raças. A mensagem é simples e direta: somos todos humanos, independente da raça ou qualquer outra coisa. Nós não somos a nossa cor, não somos uma cor, somos PESSOAS com os mesmos direitos.

Como sempre, artistas (e dessa vez esportistas também) negros eram maioria em seus clipes do álbum “Dangerous”.

O povo continuava com a “pulga atrás da orelha”. Como ele poderia valorizar tanto a cultura negra, a dança negra, a música negra (predominante no disco, mais uma vez) e as personalidades negras (Naomi Campbell, Magic Johnson, Michael Jordan, Imã, Eddie Murphy, entre outros que participaram de seus clipes) enquanto sua pele ficava mais e mais clara?

A resposta pra isso veio finalmente no programa de Oprah Winfrey, em 1993, quando a turnê de “Dangerous” varria o mundo e mostrava a todos porque Michael era chamado de “Rei do Pop” e “O artista do Século” (inclusive ele recebeu esse prêmio no “American Music Awards” – deixando Elvis, Beatles, Sinatra, Chaplin, Marilyn Monroe e outros pra trás).

Qual é essa resposta? VITILIGO. E é desse assunto que vou tratar no próximo capítulo deste texto de três capítulos.

Mas... essa entrevista serviu pra responder a mais uma das acusações que cito na introdução: que ele não via imagens do passado.No começo do programa, Oprah exibiu imagens de Michael quando criança e ele se divertiu bastante vendo aquilo.

Cinco anos antes, em 1988, Michael fez o filme "Moonwalker"(que eu tenho e recomendo - é ótimo!!!), em que há uma abertura mostrando várias imagens de toda a carreira de Michael, inclusive uma foto em preto e branco dele quando bebê, sorrindo (e que bebê mais fofo!). Como toda a concepção do filme foi do próprio Michael, obviamente ele não somente viu, como também selecionou as fotos e imagens de sua carreira que apareceriam na abertura.

Na década atual, Michael apareceu em um especial chamado “Michael Jackson’s private home movies”, em que ele mostrava seus vídeos caseiros. Ali havia imagens dele desde criança até a época em que o especial foi feito. Os vídeos mostram Michael em casa (desde a humilde casinha em Gary até Neverland), em turnês, eventos, ou no supermercado fazendo compras e se divertindo. Michael ia vendo as imagens e as comentando. Ele estava bem, relaxado e ria de algumas situações. Não vi nenhum traço de dor ou contrariedade e muito menos vergonha nele em assistir a tudo aquilo e relembrar o passado (assista aos vídeos aqui, no final deste post).

Então... mais uma mentira derrubada!

Há pessoas que preferem não ver seu sofrido passado... Lembro que uma vez, quando lançaram um filme sobre a vida de Tina Turner, ela se recusou a assití-lo porque não queria sofrer relembrando momentos difíceis de seu passado.

Mas esse não era o caso de Michael. Ele podia não gostar de falar sobre certos assuntos (como as surras que levara do pai) que eram difíceis pra ele. Mas não tinha essa de “não ver suas imagens de quando ‘era’ negro”.

Primeiro: ele sempre as viu; podia passar um bom tempo sem ver mas virava e mexia, as estava sempre vendo.

Segundo: ele sempre foi negro, jamais deixou de ser, portanto não tinha nada a ver colocar o verbo SER no pretérito como alguns faziam!

A questão do racismo sempre incomodou Michael.

Em 2001 ele brigou com o todo-poderoso da Sony Music (ex-CBS) Tommy Mottola porque presenciou atitudes racistas por parte dele. Michael contou na época que Mottola chamou um artista contratado pela Sony de “preto gordo” (pejorativamente) e que explorava seus artistas negros e depois os colocava de lado, como fez com James Brown (maior ídolo de Michael, que estava passando por dificuldades financeiras).

Michael discursou na época contra o racismo e novamente falou como negro. Teve apoio de artistas, políticos, religiosos, da comunidade negra e de parte da imprensa, além de sua família, amigos e fãs que fizeram cartazes de Tommy Mottola de chifrinhos.

Mais uma vez Michael deixou claro a sua opinião sobre a questão do preconceito racial:

“Temos que acabar com o racismo. Racismo é muito ruim.”

MICHAEL JACKSON UM NEGRO CONSCIENTE



Michael Joseph Jackson chegou ao planeta Terra NEGRO em 29 de agosto de 1958 e dele partiu NEGRO em 25 de junho de 2009.Mesmo com a maior parte de seu corpo tomada por uma doença chamada vitiligo (que destrói a pigmentação da pele), ele não trocou de raça. Isso é algo impossível. Michael continuou sendo negro no sangue, na alma, na raiz. E não pensem que ele se ofenderia se lesse isso.


Mesmo agora depois que ele se foi, vejo em vários sites, blogs e até nos papos por aí pessoas com a seguinte dúvida: Michael Jackson se considerava negro ou branco? Eu respondo com absoluta certeza: ele se considerava negro, ou melhor, não apenas “se considerava” como SABIA que era negro e achava ridículo esse tipo de questionamento. Vou colocar aqui as palavras dele, que não me deixam mentir:


“Eu sou um negro americano. Eu sou orgulhoso de minha raça, sou orgulhoso de quem eu sou. Tenho muito orgulho e dignidade (...). Quando as pessoas inventam histórias de que eu não quero ser o que eu sou, isso me machuca”. Ele disse isso visivelmente emocionado no começo de 1993, numa entrevista à Oprah Winfrey (a postei aqui no blog – em texto com os trechos principais).
“Eu sei qual é a minha raça, eu sei que eu sou negro”. Isso ele disse em um discurso sobre racismo em 2001, em tom de desabafo pelas mentiras da imprensa em relação a ele.



Esse tipo de questionamento ridículo só existe por culpa da imprensa sensalionalista e maldosa.


Durante anos e anos muitas mentiras foram plantadas por tablóides. Especulações surgiram aos montes. Histórias absurdas foram inventadas, vendidas e aceitas como verdade! Uma delas é essa que vou comentar detalhadamente a partir de agora.


Quem não se cansou de ouvir ou ler afirmações/acusações como essas?

"Michael Jackson não quer ser negro".
"Michael Jackson renegou a sua raça".
"Michael Jackson finge ser branco e passou a acreditar ser branco".
"Michael Jackson se afastou da família e a renegou por ser negra".
"Michael Jackson tomou/usou remédios pra clarear a pele".
"Michael Jackson fez plásticas pra remover qualquer vestígio da raça negra".
"Michael Jackson não gosta de negros".
"Michael Jackson não vê mais os vídeos e fotos de quando era negro".


Frases assim pipocavam na imprensa, nas rodas de amigos, em todo lugar que se falasse de música ou mais especificamente de Michael Jackson. As pessoas iam passando isso pra frente, e isso passou a ser visto como uma verdade.


Pra piorar a situação, Michael dava raríssimas entrevistas nos anos 80. E quando dava era pra falar de seu trabalho. Mas, vale lembrar que numa entrevista de 87, sobre o álbum “Bad” (postei em vídeo essa entrevista aqui no blog) ele disse pras pessoas não acreditarem no que a imprensa andava dizendo dele, porque tudo aquilo era mentira. Mas a entrevista foi pouco divulgada. Já as mentiras... essas correram o mundo e entraram nas mentes das pessoas (inclusive na minha, por um curto período felizmente).


Em 1984 o promotor da turnê da Vitória (realizada por Michael com seus irmãos), Don King disse ao Michael que embora ele vendesse mais que Elvis e Beatles, “eles” (os brancos) jamais reconheceriam essa realidade pelo fato dele ser negro. Michael não aceitava isso e queria mostrar o contrário.


Ao ter uma reação do tipo “veremos” a essa frase de Don King, Michael quis mostrar pro mundo que um cara negro poderia sim, ser reconhecido pelos brancos (e por todos). Ele quis obviamente se mostrar como um negro que chegou ao topo; e ele lutou pra ter esse reconhecimento (que conseguiu).


Alguma pessoa em sã consciência acharia possível que ele fosse indigno o suficiente pra aceitar este preconceito? Sim, porque querer “virar branco” pra ser aceito seria concordar que só os brancos podem.


Olhando o histórico do Michael desde a infância, vemos claramente que ele jamais aceitaria isso. Esse tipo de conformismo não combinava com ele. Michael jamais viraria um puxa-saco da cultura branca e das pessoas brancas só pra ser aceito. Ele queria direitos iguais pra todas as raças. Por isso jamais se rebaixaria a ponto de renegar sua própria raça.


Hoje vejo como aquela história de que ele queria “virar branco” é ridícula! Mas a mídia é poderosa e, com disse o Michael: “se você ouve uma mentira repetidas vezes, acaba acreditando nela”.


Eu li a biografia mais respeitada e bem feita do Michael (estou recomendando-a aqui neste blog). Eu assisti e li todas as entrevistas dadas pelo Michael e muitas dadas por pessoas que o conheceram diretamente (a maioria delas intimamente). Eu acompanho a carreira desse artista e leio tudo que posso sobre ele desde que eu era uma menina (ok, já passei dos 30). De 86 pra frente, leio e analiso tudo que sai a respeito dele. Em 87, quase acreditei na mentira. Mas enxerguei a verdade porque já sabia somar 2+2.


Juntando toda essa informação que busquei ao longo de anos – na verdade décadas – me atrevo a ir fundo nesse assunto e apresentar provas contundentes de que todas aquelas frases que citei lá em cima a respeito de Michael não assumir sua negritude, renegar a raça, virar branco e blá-blá-blá são MENTIRAS fabricadas pra vender jornais (já que ele não dava entrevistas e não falava muito de si mesmo, resolveram inventar histórias estapafúrdias sobre ele – infelizmente funcionou).


Vou dividir o texto em três capítulos:1 – Michael e o racismo.
2 – Michael e o vitiligo.
3 – Michael e a África.


Tem muita gente por aí querendo derrubá-lo (mesmo agora sem ele estar aqui!) e inventando mentiras. Por isso estou aqui pra defende-lo e mostrar A VERDADE. Essa é a função de seus fãs agora: zelar pela verdade e pelo respeito à memória do nosso querido e eterno Rei do Pop.


Todos que lerem isso aqui e quiserem copiar este texto em seus sites, blogs, grupos, orkut, twitter, facebook etc e/ou enviar pros seus contatos de e-mail, fiquem à vontade. Agradeço de coração, porque o Michael merece e acredito que isso é o mínimo que podemos fazer por ele.
Fonte: Michael Jackson Sempre Vivo!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Katherine Jackson diz que Prince, Paris, e Blanket estão destinados a grandeza do pai





Katherine Jackson - filhos de Michael são fabulosos

Katherine Jackson diz que Prince, Paris e Blanket não poderia ser melhor - e
de acordo com ela, eles estão todos destinados à grandeza ... assim como seu pai.

Katherine afirma que a "miúdos estão fazendo coisas fabulosas" - Paris quer ser atriz, Prince quer fazer filmes, e Blanket tem costeletas de dança grive.
Vejam: http://www.tmz.com/videos?autoplay=true&mediaKey=06d9716f-68b6-40f4-a2ec-e84af6bec0a6

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

NOVO VÍDEO SOBRE MJ A VENDA






'A vida e o tempo do REI do POP'
.
Confira o DVD extraordinário de "Michael Jackson: The Life And Times Of The King Of Pop 1958 - 2009 on-line" a venda no Amazon.
Michael Jackson foi o mais famoso ser humano na terra e o maior artista de todos os tempos. Quando um rei morre, um herdeiro ou um par deles, assume o trono. Mas passagem de Michael Jackson, The King Of Pop - é um caso diferente.
- Michael é insubstituível.
Ele nasceu em 29 agosto 1958 em Gary, Indiana, numa família da classe trabalhadora. Ele faleceu em 25 de junho de 2009 como o rei indiscutível do pop. Os últimos dias de vida Michael e evento do Serviço Memorial, são capturadas neste filme envolvente que homenageia o rei. Enquanto o mundo celebra a vida e o legado de Michael, é fácil ver por que ele era a estrela mais brilhante. Como um artista e entertainer, ele ainda aparece - maior que a vida.
O Rei viverá para sempre através de sua música. As participações no Serviço Memorial incluem: Usher, Janet Jackson, Jermaine Jackson, The Jacksons, Berry Gordy, Brooke Shields, Magic Johnson, o Rev. Al Sharpton, Stevie Wonder e Lionel Richie.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Michael sofreu acidente grave





















Karen Faye foi amiga e maquiadora de Michael por mais de 20 anos, acompanhando seu 'patrão' e amigo em shows, filmagens de vídeo e tv e sessões de fotos. Nests texto ela relata uma passagem emocionante de um acidente que Michael sofreu surante um show na Alemanha, e que demonstra o nível de profissionalismo dele e sua paixão pelos fãs.
PORQUE VOCE CONTINUOU ?

Michael dedicou sua vida inteira dividindo o que havia de bom em seu coração a todo custo. Ele era um especialista em esconder sua própria dor para ajudar o próximo. Logo abaixo eu descrevo uma história que ilustra bem as situações que muitos da sua equipe (mesmo em "This Is It") não conseguiriam notar. Michael era constantemente desafiado e ao mesmo tempo tinha um senso de responsabilidade com sua família e fãs que o fazia querer proporcionar momentos de alegria num mundo onde a dor, problemas financeiros, a guerra e a destruição tomaram grandes proporções. É hora do show:

Em 1999, Michael estava escalado para dois concertos beneficentes que ajudariam a Cruz Vermelha, a Fundação de Ajuda às Crianças Nelson Mandela e a UNESCO: o "Michael Jackson & Friends". A equipe e os artistas responsáveis pelo evento voaram de uma primeira edição em Seul, na Coréia, para Munique, na Alemanha. Foi um vôo maravilhoso porque tivemos a oportunidade de conhecermos todos que participariam.

Chegamos ao Estádio Olímpico de Munique na tarde de 27 de Junho de 1999 para aprontar a aparição de Michael para o início do evento. Ele introduziu Andrea Bochelli naquela tarde. O sol estava se pondo, dando espaço para a noite, mudando completamente o clima da arena. Era uma tarde de verão quente. O público se entusiasmou com outros artistas naquele dia: Luther Vandross, The Kelly Brothers, Ringo Starr... mas parecia mesmo que o público queria ver o Michael.

A empolgação tomou conta do lugar. A mágica estava acontecendo. O palco foi se transformando em paredes com luzes, telões e equipamentos criados especialmente para a performance de Michael.

Michael Jackson, Michael Bush e eu (Karen Faye) usamos os últimos minutos para cuidar de detalhes de guarda-roupas à direita do palco. Checamos a lista: microfones, fios, troca de roupa, toalhas, lista de músicas, repositor de líquidos, ventiladores, maquiagem. Michael fez alongamento para aquecer. Assim que a luz tomou conta do ambiente, pude sentir a energia antecipadamente tomando conta de todos nós. Qualquer sinal do Michael aparecendo no palco criava um delírio no público... Michael se espreitava nas cortinas para ver o público. Os músicos voltaram e fizemos uma oração, unindo nossas mãos, então o show começou.

Fizemos isso por anos e eu estava assistindo à direita do palco. Fizemos as trocas de roupa. Tudo estava perfeito: o Medley... Beat It, Black Or White com Slash, Billie Jean e então os artistas locais entraram para participar de Earth Song...

Assim que a música começou a ponte apareceu, assim como ocorreu na Coréia. Aos poucos, crianças e adultos completaram o palco e Michael subiu até a ponte, dançou e bateu os pés e a ponte subiu sem os alicerces, como o previsto. Fumaça e explosões bombardiavam nossos olhos e ouvidos. A ponte foi subindo mais e mais, mas ao contrário dos ensaios e do último show, ela não parou. Ao invés disso, ela começou a cambalear e descer bruscamente e ele continuava a cantar. Comecei a gritar, mas eu não podia sequer ouvir a minha voz sobre os efeitos, da música e do público.Comecei a correr atrás do palco em pânico ao ver como a ponte desapareceu rapidamente para baixo da frente do palco, batendo diretamente no chão! O segurança me segurou e me fez parar, pensando que eu poderia estragar a performance.

Nos bastidores havia choros e gritos. Apenas a equipe sabia que havia algo errado. De onde estávamos parecia que tínhamos perdido o Michael naquele momento. Meu coração parou! Só sentia os braços de um segurança que também estava perplexo. Para as pessoas o show estava dentro do previsto. Para mim, o tempo parou! Como Michael pôde ter sobrevivido a uma queda tão brusca? Mas, finalmente, depois de alguns segundos que pareciam uma eternidade, a música e os aplausos continuaram: eu vi um braço subindo o palco, depois uma perna magra e outro braço e outra perna... ele subiu de volta. Ele foi para centro do palco finalizar Earth Song.

Eu estava de boca aberta espantada, mas aliviada. Meio atordoado, ele fez o caminho de volta para nosso lado do palco. "Michael, sente-se", disse. Ele respondeu: "Não!". Eu implorei para que o segurança o levasse para o hospital e ele dizia "Não!". Ele pegou o microfone e saiu para cantar You Are Not Alone. Não consegui acreditar no que estava vendo. Ele finalizou, agradeceu e voltou para se trocar. Em seguida, ele entrou em colapso. O segurança levou-o para o Hospital em Munique. Os músicos, os bailarinos, Slash e todos da equipe ficaram surpresos ao testemunharem o encerramento do show. Fizemos preces.

Uma vez de volta ao hotel, comecei a fazer telefonemas para ver a situação dele. Os exames não apontaram fraturas graves, mas sua coluna sofreu dano. Era um milagre. Sendo o artista que era, ele tinha que terminar. No dia seguinte fomos a Paris para uma seção de fotos, no entanto adiamos ela até que ele melhorasse. Eu aproveitei para perguntar: "porque você continuou? Não acredito que se arriscou tanto".

Ele respondeu: "Sabe, Turkle (apelido), naquele momento a única coisa que eu ouvi na minha cabeça, era a voz de meu pai dizendo para mim: 'Michael, não decepcione o público!'.
Fonte: MJ Planet

segunda-feira, 2 de agosto de 2010



Daqui a 17 dias começa o horário eleitoral gratuito na TV, às 13h e
às 20h30, com 25 minutos de duração em cada edição. Para a TV paga, o
período é motivo de celebração, afinal, o público costuma zapear canais
atrás de alternativas à TV aberta. Nas duas últimas eleições
presidenciais, entre agosto e outubro de 2002 e 2006, a audiência média
da TV paga cresceu 42% na faixa das 20h às 22h. Já nas municipais, esse
aumento foi ainda maior. De agosto a outubro de 2004 e 2008, o
crescimento da audiência na TV paga, das 20h às 22h, foi de 51%.
Considerando-se apenas agosto de 2008, numa faixa de horário mais
estreita, das 20h30 às 21h30, a audiência da TV paga dobrou, com 104% de
progresso.


De olho nessa migração, e considerando que o setor ganhou 1 milhão de
novos assinantes só no primeiro semestre deste ano, os canais pagos têm
bons motivos para apostar na temporada. O GNT resolveu até modificar
sua grade de programação em função do horário eleitoral. O canal chegou a
apostar em Os Normais, mas, até o fechamento desta edição, na
quinta-feira, ainda não havia eleito o programa da faixa das 20h. Já a
partir das 21h de 16 de agosto, o canal investirá na exibição de
documentários e especiais de Michael Jackson.


"Experiências do GNT no passado mostram que, durante esse período (do
horário eleitoral gratuito), há uma migração natural de telespectadores
da televisão aberta para a TV paga e já adotamos a estratégia da
criação de uma faixa especial em outros anos", diz o gerente de conteúdo
do GNT, Zico Góes. "Apostamos em atrações relacionadas aos pilares do
canal - gastronomia, bem-estar e entretenimento. O mais importante é
aproveitar a oportunidade da passagem de novos assinantes pelo canal
para fidelizá-los na programação."


A maior parte dos canais não chega a modificar sua grade, mas
trabalha com a expectativa de aumento de audiência em seu horário nobre.
Até porque a faixa das 20h às 22h já concentra os programas mais fortes
dos canais pagos.


É o caso da Fox, que tem Os Simpsons como carro-chefe. O canal exibe
episódios da animação às 20h e às 20h30. Segundo o diretor de Marketing
da Fox, Marcello Braga, há, sim, uma expectativa de crescimento de
audiência não só às 20h30, mas também às 13h. "Além da oportunidade
comercial, é uma chance de conquistar novos telespectadores, de mostrar o
canal para outro público", afirma Braga.


Classe C paga para ver

Embora reconheça o potencial que a temporada eleitoral representa
para o setor, o presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura
(ABTA), Alexandre Annenberg, prefere não mensurar expectativas de
audiência. Às voltas com os preparativos para mais uma feira da ABTA, a
ser aberta em São Paulo no próximo dia 10, Annenberg falou ao Estado
sobre o diagnóstico que explica o crescimento na base de assinantes.


O bolo ganhou um milhão de novos pagantes apenas no primeiro semestre
deste ano. É o mesmo número somado pelo setor no ano passado inteiro.


"São vários fatores que explicam o crescimento do primeiro semestre,
não há um fator isolado. Há o poder aquisitivo de uma classe C que agora
lhe permite obter esse objeto de desejo que é a TV por assinatura",
inicia Annenberg. "Outro fator importante é que a Anatel outorgou um
número grande de licenças de DTH, que evidentemente estão oferecendo o
serviço no Brasil inteiro. E há a Copa do Mundo, que também atrai o
interesse de novos assinantes, inclusive em função da oferta de canais
em alta definição", completa.


A chegada de novos espectadores e a expansão na distribuição de
alguns canais ajudam a explicar o sobe-e-desce que afeta as 20 primeiras
posições no ranking dos canais pagos mais vistos no Brasil, do primeiro
semestre de 2008 ao mesmo período em 2010. A busca por audiência
justifica, por exemplo, o aumento no volume de dublagens (leia mais na
pág. 6) e a fome por produções nacionais - incentivadas, em boa parte,
por leis de incentivo, e não só pelas boas intenções dos programadores
internacionais.


As novas adesões à TV paga são festejadas sobretudo no contexto de um
mercado que passou anos caminhando a passos lentos, mas o Brasil soma
hoje 8, 4 milhões de lares com TV paga, o que representa menos de 15%
dos lares. Em números absolutos, o País está entre os que mais despertam
o interesse em investimento de canais internacionais na América Latina.
Em porcentuais, no entanto, o Brasil ainda é lanterninha entre os
vizinhos


Fonte: www.estadão.com.br.noticias